No último dia 10 de agosto, se estivesse vivo, Jorge Amado completaria cem anos. Seriam cem anos escrevendo e encantando as pessoas.
Trata-se, para mim, de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Um dos autores brasileiros mais lidos no mundo. Traduzido para mais de quarenta idiomas, retratando um Brasil nu e cru.
Em prosa simples, vimos desde fortes críticas sociais à romances inesquecíveis. Vimos em sua obra, uma Bahia real retratada, com todo o seu sincretismo religioso, sua cultura, costumes e tipos populares. Um escritor que abusou da sensualidade das mulheres brasileiras e retratou toda a malícia que o Brasil tem, sem máscaras ou disfarces.
Jorge Amado também marcou seu nome na história ao entrar para a Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 23, cujo o patrono é José de Alencar. Recebeu diversos prêmios importantes, nacionais e estrangeiros. Dentre eles, o Jabuti e o Prêmio Camões, maior prêmio entregue aos escritores de língua portuguesa.
Suas obras se tornaram ainda mais populares ao ganharem versões para o cinema, para a TV e até para o carnaval, virando enredo de escola de samba. A adaptação de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" foi durante trinta e quatro anos a maior bilheteria do cinema nacional. E obras como "Gabriela, cravo e canela" e "Tieta do Agreste" vivaram novelas de grande repercussão e sucesso. Além de outros títulos igualmente famosos, como "Capitães da Areia" e "Tenda dos Milagres".
As Mulheres de Jorge
Assim ficaram conhecidas quatro protagonistas dos romances mais conhecidos do escritor. Donas de uma forte personalidade e à frente do seu tempo, cada uma mudou valores e pensamentos da sociedades.

Parabéns Jorge!!!
São 100 anos encantando as pessoas com suas histórias. Você pode não está mais aqui, mas suas obras permanecerão vivas para nós, seus leitores.
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